Samba da Criação do Mundo (Vera de Figueiredo, 1978) - Três princesas africanas, Yiá Kalá, Yiá Deta e Yiá Nassó, contam durante o desfile da Escola de Samba Beija-Flor, nos festejos carnavalescos da cidade do Rio de Janeiro, como o mundo se criou na tradição Nagô. Olorum, senhor do infinito, com sua respiração transforma o ar em água, lama e pedra, mistura avermelhada que gera Exu, o primogênito. Olorum ordena que Obatalá, o princípio masculino, faça a criação do mundo. Obatalá parte apressado e esquece de fazer as oferendas para Exu, que usando seus poderes provoca uma terrível sede em Obatalá. Odudua, o princípio feminino, faz as oferendas para Exu e é ajudada por ele. apresenta caracóis para Olorum que, agradecido, dá a Odudua o poder para criar o mundo, passar do Orum (mundo invisível) para o Aiyé (mundo visível). Por esse tempo, Obatalá se recupera e pede perdão a Olorum, que lhe dá o poder de criar tudo que no mundo terá vida. Obatalá e Odudua se juntam, surgindo assim o amor e a vida. A união é comemorada com um grande almoço

Nenhum comentário:

Postar um comentário