Agonia de Amor (1947), Gregory Peck, Ann Todd, Alida Valli & Charles Coburn - Agonia de Amor (The Paradine Case)” é um filme americano de “drama noir”, ambientado na Inglaterra, dirigido pelo mestre Alfred Hitchcock e produzido por David O. Selznick, com um elenco estelar. Aborda o tema “drama em Tribunal” com Anthony Keane (Gregory Peck) no papel de um advogado, convidado pelo amigo de Simon Flaquer (Charles Coburn), para defender o caso da misteriosa e bela Sra. Paradine (Alida Valli), acusada de matar o própio marido. Keane aceita o caso mas, embora seja casado há 11 anos, se apaixona profundamente por sua exótica, misteriosa e fascinante cliente. Gay (Ann Todd), sua esposa e a mulher que verdadeiramente o ama, percebe sua obsessão e, embora ele se ofereça para desistir do caso, o pressiona para continuar. Ela sabe que um veredicto de "culpada", seguido pelo enforcamento da Sra. Paradine, significaria perder o marido para sempre e crê que a única maneira dela recuperar o amor e a devoção de Keane é incentivá-lo a conseguir a absolvição da Sra. Paradine. Um clássico fascinante pela riqueza dos diálogos, bem como pelas expressões dos atores, típicas de um filme “noir”. Comentários: Hitchcock descreveu o filme como "uma história de amor embutida na areia movediça emocional de um julgamento de assassinato". David O. Selznick comprou os direitos do romance de Robert Smythe Hichens em 1933, antes de ser publicado, quando Selznick ainda estava na MGM. Greta Garbo foi a inspiração de Hichens ao escrever o romance e criar o personagem da Sra. Paradine. Garbo considerou fazer o filme, mas acabou recusando, pois decidiu deixar de atuar, ainda que Hitchcock também a desejasse no filme.
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