Vítimas da Tormenta (1946) - Vittorio De Sica - Um retrato das crianças de rua na Itália pós-guerra. Giuseppe e Pasquale são duas das crianças, dois grandes amigos que vivem de lustrar os sapatos de soldados americanos. Eles dividem suas esperanças e seus sonhos inocentes de um futuro melhor, mas acabam presos numa terrível instituição para menores
Baleias de Agosto Bette Davis (1987) - As velhas irmãs Libby (Bette Davis) e Sarah (Lillian Gish) vivem juntas numa casa ampla no rochoso litoral do Maine, onde costumavam passar o verão desde a infância, sempre de olho nas baleias que aparecem em agosto. Agora Libby está cega e Sarah precisa cuidar dela. Ambas vivem de recordações da família, dos maridos e dos amigos. O sr. Maranov (Vincent Price), um velho nobre russo fugido da Revolução de 1917, passa a visitá-las, mas é rechaçado asperamente por Libby, que teme que ele apenas queira se instalar na casa delas para aproveitar o pouco de dinheiro que ainda possuem.
Floresta Maldita (1952), com Kirk Douglas - Em 1900, o inescrupuloso Barão da madeira Jim Fallon (Kirk Douglas), planeja tirar proveito de uma terra nova e ganhar milhões com a madeira vermelha da Califórnia. A maior parte da terra que ele deseja tomar posse já era requerida por uma colônia de protestantes, que sofre uma reviravolta com a chegada do ambicioso lenhador. Com muita resistência, os colonos tentam persuadi-lo a poupar as sequoias gigantes existentes naquelas terras, mas essas sequoias são exatamente as árvores em que o Barão tem maior interesse. Então, o lenhador descobre que outros espertalhões formaram uma indesejável aliança, e agora estão nos seus calcanhares e em suas próprias terras. Esta será uma ameaça ainda maior, tanto para Fallon como para a colônia protestante
Blade Runner - Cena Final - Meu preferido de ficção-científica. Existencialista e amargurado… fora a sensação de sufocamento que a urbanidade perene provoca no olhar, naquelas tomadas da metrópole infinita em meio à chuva… Engraçado pensar que, após mais de 25 anos, eu revisite a reação que tive ao ver este filme, lembrando do que senti. Tudo bem que o mais interessante seria ler a obra do Philip K. Dick, mas a película tem seu valor. Blade Runner é de 1982, e se bem me lembro, foi a Globo que o exibiu, creio que numa noite de Segunda, lá em meados de 1987, talvez. Eu tinha uns 10 ou 11 anos de idade, portanto, já conseguia entender muita coisa. Mas o dilema existencial da narrativa estava além de minha percepção, claro. O que me relembrou agora foi justamente a impressão insólita que vivi ao observar as cenas que compõem o clímax da história, que é o momento em que Deckard confronta Batty. Em meu coração juvenil, imediatista e impulsivo daquela época, minha expectativa era que Deckard abrisse uns três ou quatro buracos no chefe dos Replicantes naquela cena, ou que o caçador, depois de uma luta sofrida, com um tiro só, abatesse o “boneco”, fazendo-o cair daquela altura toda, espatifando-se no asfalto molhado por aquela chuva torrencial. Mas… minha expectativa foi simplesmente demolida quando Batty desarma Deckard e, para agravar sua condição de indefeso, ainda quebra-lhe um dedo!
O PUNK PAULISTA: OS INOCENTES E “O COMEÇO DO FIM DO MUNDO”. +++ RAMONES? THE CLASH? SEX PISTOLS? ESSAS BANDAS INFLUENCIARAM MUITO MAIS DO QUE VOCÊ POSSA IMAGINAR O ROCK BRASILEIRO NA DÉCADA DE 80. EM SÃO PAULO, O PUNK COMEU SOLTO ATRAVÉS DO SOM DE BANDAS COMO INOCENTES E RATOS DE PORÃO. SÓ QUE AS BANDAS DA CAPITAL E DO ABC PAULISTA NÃO PARAVAM DE BRIGAR. NEM MESMO O FESTIVAL "O COMEÇO DO FIM DO MUNDO” UNIU OS GRUPOS. E A IMPRENSA TRATOU DE DETONAR O PUNK PAULISTA
As Doutrinas Nazistas - Este especial explora a psique distorcida do estado nazista, trazendo à tona suas estranhas bases ocultas: desde a ideia de Himmler da SS como uma ordem de cavaleiros antigos até as crenças sexuais surpreendentes impostas pelo poder nazista. Ali estava uma nova forma de entender a vida humana, o mundo natural e o sobrenatural, a história do planeta e o funcionamento do cosmos. Fonte : The History
Partideiros - Documentário 1978 - O documentário aborda o movimento do partido-alto e foi lançado em 1978, sob a direção de Carlos Tourinho e Clóvis Scarpino o trabalho foi distribuído pela Embrafilme e rodou o Brasil acompanhando o filme norte-amerciano "Os embalos de sábado à noite", grande sucesso da época. No elenco, uma baita reunião de partideiros da mais alta classe, Xangô, Geraldo Babão, Casquinha, Padeirinho, Campolino e outros mais
Toda Nudez Será Castigada (1972) - O viúvo religioso Herculano se encontra em um dilema quando seu irmão, no intuito de ajudá-lo, marca um encontro com uma prostituta. Apesar das memórias da esposa, Herculano se apaixona pela linda Geni, causando um alvoroço na família, especialmente com seu filho único, Serginho, que se recusa a aceitar o novo relacionamento do pai
Tanga (Deu no New York Times?) é um filme de comédia brasileiro de 1987, dirigido por Henfil e roteirizado por Joffre Rodrigues - Um filme de comédia coberto de metáforas críticas sobre a "ditadura maquiada" e a aculturação, que é muito atual. A história se passa na fictícia república do Caribe, na ilha de Tanga, que têm mais de 99% da população analfabeta. No poder, um ditador que acabou com a imprensa local, e que todos os dias recebe o único exemplar na ilha do jornal The New York Times, enviado por seu sobrinho. É a partir deste jornal que ele recebe as informações de todo o mundo e confia em todas as informações do jornal. Porém após lê-lo todos os dias, o jornal é queimado para que não haja o risco de cair nas mãos de um dos sete grupos guerrilheiros que lutam para ter o The New York Times, pois quem tem o jornal, tem poder
Através de um espelho - 1961 / Ingmar Bergman - Karin (Andersson), mulher de Martin (Von Sydow), sofre de constantes surtos esquizofrênicos. Vivendo isolada em uma ilha e com a presença de um pai David (Björnstrand), escritor viúvo, que sempre fora ausente na infância dela e do irmão Minus (Passgard), a relação onipresente com a família apenas agrava seu estado de saúde. Aparentemente melhor, Karin apresenta com o irmão e o marido uma peça amadora, escrita pelo primeiro, que retrata impiedosamente o próprio egocentrismo do pai. Logo Karen volta a se perturbar ao descobrir sobre a incurabilidade de sua doença, lendo no diário de seu pai. Ela acredita que Deus aparecerá de um armário de uma casa abandonada e mantém relações sexuais com o irmão Minus. Karin é acometida de um forte surto psicótico quando descobre que Deus aparece sob forma de uma aranha, que sai do armário. É levada ao hospital enquanto, pela primeira vez, Minus tem um verdadeiro diálogo com seu pai. Esse filme marca um período de transição na carreira de Bergman, mais densa, intimista e psicologista que seus filmes anteriores. Trata-se do primeiro de uma trilogia que o cineasta realiza sobre a possibilidade ou não da existência de Deus e marcados por um crescente pessimismo – embora, aqui, tal pessimismo seja amenizado pela declaração final do pai, na tocante cena final, de se Deus existir, deve ser sobre a forma de amor, ao qual o filho retruca que, sendo assim, Karin vive cercada por Deus. Os únicos atores do filme são os que vivem os quatro personagens principais e percebe-se o interesse crescente do cineasta pela utilização de close-ups que procuram desvendar o espírito dos mesmos. Dentre as atuações, como sempre impecáveis, destacam-se Bjornstrand e Andersson
Woody Allen - O universo de criação do diretor nova-iorquino Woody Allen é tema de uma edição especial do Diverso. Dono de uma obra que beira os 50 longas-metragens e pelo sucesso de público, Allen entra em cena no programa e tem suas estratégias e críticas reveladas por estudiosos do cinema e uma psiquiatra
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