O Cinema Marginal e a Boca do Lixo

Blade Runner - Cena Final - Meu preferido de ficção-científica. Existencialista e amargurado… fora a sensação de sufocamento que a urbanidade perene provoca no olhar, naquelas tomadas da metrópole infinita em meio à chuva… Engraçado pensar que, após mais de 25 anos, eu revisite a reação que tive ao ver este filme, lembrando do que senti. Tudo bem que o mais interessante seria ler a obra do Philip K. Dick, mas a película tem seu valor. Blade Runner é de 1982, e se bem me lembro, foi a Globo que o exibiu, creio que numa noite de Segunda, lá em meados de 1987, talvez. Eu tinha uns 10 ou 11 anos de idade, portanto, já conseguia entender muita coisa. Mas o dilema existencial da narrativa estava além de minha percepção, claro. O que me relembrou agora foi justamente a impressão insólita que vivi ao observar as cenas que compõem o clímax da história, que é o momento em que Deckard confronta Batty. Em meu coração juvenil, imediatista e impulsivo daquela época, minha expectativa era que Deckard abrisse uns três ou quatro buracos no chefe dos Replicantes naquela cena, ou que o caçador, depois de uma luta sofrida, com um tiro só, abatesse o “boneco”, fazendo-o cair daquela altura toda, espatifando-se no asfalto molhado por aquela chuva torrencial. Mas… minha expectativa foi simplesmente demolida quando Batty desarma Deckard e, para agravar sua condição de indefeso, ainda quebra-lhe um dedo!

O PUNK PAULISTA: OS INOCENTES E “O COMEÇO DO FIM DO MUNDO”. +++ RAMONES? THE CLASH? SEX PISTOLS? ESSAS BANDAS INFLUENCIARAM MUITO MAIS DO QUE VOCÊ POSSA IMAGINAR O ROCK BRASILEIRO NA DÉCADA DE 80. EM SÃO PAULO, O PUNK COMEU SOLTO ATRAVÉS DO SOM DE BANDAS COMO INOCENTES E RATOS DE PORÃO. SÓ QUE AS BANDAS DA CAPITAL E DO ABC PAULISTA NÃO PARAVAM DE BRIGAR. NEM MESMO O FESTIVAL "O COMEÇO DO FIM DO MUNDO” UNIU OS GRUPOS. E A IMPRENSA TRATOU DE DETONAR O PUNK PAULISTA

Parece que bebe - Itamar Assumpção

Documentário Chico Buarque: "Dia Voa"

Os Fuzis (1964) - Em um bolsão de fome do nordeste brasileiro, um grupo de soldados e um motorista de caminhão tentam impedir que a população faminta do sertão da Bahia saqueie um depósito de alimentos

O Desafio (1965) - O Golpe Militar de 1964 no Brasil leva um jovem jornalista a um vácuo existencial. Diante das desilusões amorosas e políticas, ele se encontra sem perspectivas de vida

MISTÉRIOS REVELADOS - Pirâmides

1983 - O Ano dos Videogames no Brasil

A REVOLUÇÃO DOS GAMES

As Doutrinas Nazistas - Este especial explora a psique distorcida do estado nazista, trazendo à tona suas estranhas bases ocultas: desde a ideia de Himmler da SS como uma ordem de cavaleiros antigos até as crenças sexuais surpreendentes impostas pelo poder nazista. Ali estava uma nova forma de entender a vida humana, o mundo natural e o sobrenatural, a história do planeta e o funcionamento do cosmos. Fonte : The History

Espiã Fascinadora (1940) - Durante a Segunda Guerra, a espiã Helene von Lerber chega a Londres para viver com a família de um oficial de alto escalão britânico. Lá, ela encontra o mordomo Valdar, também um espião, e o ajuda a descobrir os planos secretos britânicos

CENSURADO Ê MAIS GOSTOSO...

Através de um espelho - 1961 / Ingmar Bergman - Karin (Andersson), mulher de Martin (Von Sydow), sofre de constantes surtos esquizofrênicos. Vivendo isolada em uma ilha e com a presença de um pai David (Björnstrand), escritor viúvo, que sempre fora ausente na infância dela e do irmão Minus (Passgard), a relação onipresente com a família apenas agrava seu estado de saúde. Aparentemente melhor, Karin apresenta com o irmão e o marido uma peça amadora, escrita pelo primeiro, que retrata impiedosamente o próprio egocentrismo do pai. Logo Karen volta a se perturbar ao descobrir sobre a incurabilidade de sua doença, lendo no diário de seu pai. Ela acredita que Deus aparecerá de um armário de uma casa abandonada e mantém relações sexuais com o irmão Minus. Karin é acometida de um forte surto psicótico quando descobre que Deus aparece sob forma de uma aranha, que sai do armário. É levada ao hospital enquanto, pela primeira vez, Minus tem um verdadeiro diálogo com seu pai. Esse filme marca um período de transição na carreira de Bergman, mais densa, intimista e psicologista que seus filmes anteriores. Trata-se do primeiro de uma trilogia que o cineasta realiza sobre a possibilidade ou não da existência de Deus e marcados por um crescente pessimismo – embora, aqui, tal pessimismo seja amenizado pela declaração final do pai, na tocante cena final, de se Deus existir, deve ser sobre a forma de amor, ao qual o filho retruca que, sendo assim, Karin vive cercada por Deus. Os únicos atores do filme são os que vivem os quatro personagens principais e percebe-se o interesse crescente do cineasta pela utilização de close-ups que procuram desvendar o espírito dos mesmos. Dentre as atuações, como sempre impecáveis, destacam-se Bjornstrand e Andersson