Três Canções Para Lenin (1934) - Grande obra do renomado diretor soviético Dziga Vertov, "Três Canções Para Lênin"é um documentário de produção soviética do período stalinista pré-Grande Guerra que apresenta três canções anônimas sobre o grande líder da Revolução Russa, celebrando assim as conquistas da URSS e o papel e as ideias de Lênin na sua construção. Este filme que ao fim e ao cabo conta as mudanças da vida na Rússia pela Revolção através dos olhos do campesinato e relembra a década de morte de Lênin, se insere e se mistura na propaganda oficial do Estado soviético através da produtora Mezhrabpomfilm, que fez com que "Três Canções Para Lênin" tivesse sua estreia adiada por 4 anos com a exigência de inserções de cenas para favorecer o governo de Stalin e apresentá-lo como herdeiro da Revolução e do leninismo. Após este filme Vertov e seu Cinema-Verdade perdeu espaço para a estética oficial do "Realismo Socialista" que predominou na URSS de 30 à 60. Para além dos contextos e influências, uma obra de peso, com o olhar e a sensibilidade artística e revolucionária do gênio chamado Vertov.

Righeira - Vamos A La Playa (1983)

A Crise de 1929 - A Grande Depressão - Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão.... Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo invejava o estilo de vida dos americanos. A década de 20 ficou conhecida como os “Loucos Anos 20”. O consumo aumentou, a indústria criava, a todo instante, bens de consumo, clubes e boates viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão. Os anos 20 foram realmente uma grande festa! Nessa época, as ações estavam valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico (também conhecido como o “Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto logo se desfez. De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo. Vários fatores causaram essa crise: - Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente. - Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias delas faliram. - Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia. - Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começou a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 - dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história). Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o empresário a demitir o pessoal. Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo e faliram também. A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou. A quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois a economia norte-americana era a alavanca do capitalismo mundial. Para termos uma ideia, logo após a quebra da bolsa de Nova York, as bolsas de Londres, Berlin e Tóquio também quebraram. A crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como conseqüência os outros países que exportavam para os EUA, agora estavam com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise. Em 1930, a crise se agravou. Em 1933, Roosevelt (Franklin Delano Roosevelt) foi eleito presidente dos EUA e elaborou um plano chamado New Deal (novo acordo). O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações nas bolsas de valores. Outra medida foi a criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados. Para acabar com a superprodução, o governo aplicava medidas radicais que não foram aceitas por muitas pessoas: comprava e queimava estoques de cereais, ou então, pagava aos agricultores para que não produzissem. O New Deal alcançou bons resultados para a economia norte-americana. Essa terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande Depressão. Os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o inicio da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta de fato sobre a economia ajudando a ampliar as exportações. A guerra foi então, uma saída natural para a crise do sistema capitalista. Na década de 30, ocorreu a chamada “Política de Agressão (dos regimes totalitários – Alemanha, Itália e Japão) e Apaziguamento das Democracias Liberais (Inglaterra e França)”. A política de agressão culminou em 1939 quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia dando por iniciada a Segunda Grande Guerra.

“MUNDOS QUE SE CHOCAM” É RISO GARANTIDO. MESMO SEM SER COMÉDIA - Me identifico muito com uma frase – cujo autor desconheço – que diz que “quem só gosta de filme bom não gosta de cinema”. Assistir a filmes ruins é libertador, desopilador, inspirador e – principalmente muito divertido. Por isso fiquei muito feliz quando vi que estava disponível gratuitamente no YouTube um clássico da tosqueira chamado “Mundos que se Chocam”. Simplesmente adoro filmes de ficção científica dos anos 1940 e 50. Não só os ótimos (como “O Dia em que a Terra Parou”, só para citar um exemplo) como também aqueles de baixíssimo orçamento feitos a toque de caixa por minúsculos estúdios independentes, num momento em que os drive-ins, concorrendo com a recém-chegada televisão, provocavam uma demanda muito grande de filmes direcionados para o público jovem. Um público, diga-se, muito mais preocupado com o banco de trás de seus carrões que propriamente com o que passava na tela. “Mundos que se Chocam”, de 1954. Peter Graves (antes de ser o astro do seriado “Missão Impossível” e muito, muito antes de “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu”) é Doug Martin, piloto (!) da força aérea dos Estados Unidos que participa de um teste de lançamento de uma bomba atômica. Sim, em 1954 só se falava disso. Mas algo dá errado, seu avião cai e Doug é dado como morto. Inexplicavelmente, pouco depois, ele aparece cambaleante na base aérea, sem nenhum ferimento, mas com uma cicatriz de uma operação no peito. Não é preciso ter muita experiência na área para saber que o piloto foi abduzido por alienígenas. Também não é preciso ter muita criatividade para escrever esta história de extra-terrestres que precisam dominar nosso planeta porque o deles tem um sol que está se apagando. Nada disso tem muita importância. Divertida mesma é a caracterização dos invasores, que usam uma espécie de malha de lã que lhes cobre o corpo inteiro, e olhos falsos feitos com embalagem pintada de ovos, segundo confessou o maquiador Harry Thomas em uma entrevista. Alguns ficam parecendo o Buzz Lightyear. Isso sem falar num poderoso aparelho multiuso dos alienígenas, claramente uma luminária adaptada. Risível também é uma quase interminável sequência em que o herói – ao tentar fugir do covil em que foi preso – se depara com uma infinidade de animais “gigantes” ampliados em back-projection, incluindo lagartixas, um grilo, uma barata, lagartos, aranhas, etc... Felizmente o autor da história, Myles Wilder, soube mais tarde canalizar sua veia cômica para o bem, transformando-se num dos roteiristas do clássico e divertidíssimo seriado “Agente 86”.

Mulheres e Luzes (1950), de Federico Fellini - Primeiro filme dirigido por Fellini. Uma companhia de espetáculos viaja para Roma e, no trem, o diretor é abordado por uma bela jovem que deseja ser dançarina. No aperto da primeira noite, ela acaba entrando, e faz enorme sucesso entre os espectadores. O diretor então se apaixona por ela, e ambos largam a companhia para formar uma outra independente; mas, enquanto o diretor pensa em formar uma trupe apenas de artistas de rua, sua principal estrela se ocupa sonhando com o glamour do show buziness. Um filme de Federico Fellini e Alberto Lattuada, com Peppino De Filippo, Carla Del Poggio, Giulietta Masina, Dante Maggio

Boleiros – Era Uma Vez o Futebol (1998) é claramente inspirado no saudoso Bar do Elias, boteco paulistano que era localizado em frente ao estádio do Palmeiras e, obviamente, um reduto de torcedores alviverdes. O diretor Ugo Giorgetti reuniu um elenco formado por nomes como Flavio Migliaccio, Cassio Gabus Mendes, Lima Duarte, Sócrates, o narrador Silvio Luiz e Denise Fraga, entre outros, para contar as memórias dos personagens, sempre ligadas ao futebol, é claro – em tempos de quarentena, eis aqui uma boa pedida para os carentes de boteco e futebol…

Bar Esperança, o Último que Fecha (1983) - Vencedor dos prêmios de melhor roteiro, melhor atriz (Marília Pêra) e melhor atriz coadjuvante (Silvia Bandeira) no Festival de Gramado, Bar Esperança, o Último que Fecha foi escrito e dirigido por Hugo Carvana, que também atuou na película. Mais do que uma locação, o fictício Bar Esperança – que, a bem da verdade, faz lembrar a atmosfera do Jobi e do Bracarense, entre outros botecos cariocas –era um ponto de encontro de boêmios, artistas e intelectuais localizado no bairro de Ipanema, Rio de Janeiro. Prestes a fechar as portas, para dar lugar à construção de um prédio, foi palco de brigas de casal, noites festivas e diálogos engraçados entre os fregueses.

Baiano & Os Novos Caetanos - A Volta (1982)

Baiano & Os Novos Caetanos - Sudamérica (1985)

Os Mutantes, Tom Zé e Os Novos Baianos 1969 - Jovem Urgente (Completo) - RARIDADE Jovem Urgente foi o primeiro programa de televisão a sofrer censura e sua exibição foi proibida em todo o território nacional. E Gaudêncio foi afastado da Fundação Padre Anchieta, entidade mantenedora da TV Cultura

O CAMELÔ DA RUA LARGA - (1958) - é um filme brasileiro de comédia no estilo "chanchada", dirigido por Eurides Ramos para a Cinedistri. Números musicais dirigidos por Hélio Barrozo Netto (também Diretor de Fotografia e Montagem) com Nelson Gonçalves (canta "Escultura"), Maysa (canta "Ouça"), Eloína e Julie Joy. Orquestração de Radamés Gnatalli. No Rio de Janeiro em época de inflação e falta d'água, Vicente é um camelô de mercadorias contrabandeadas que vive perseguido pela polícia (o "rapa"), o que atrapalha suas vendas e o deixa sempre em dificuldades financeiras. Dona Bebé, a viúva dona da pensão, lhe cobra oito meses de aluguel atrasado e a noiva há dez anos, a costureira Aurora, quer que ele mude de emprego. Ela trabalha na boate do vigarista Rafael e tenta arrumar emprego para Vicente com o namorado da vedete Virgínia, o Geraldão. Mas Vicente e Aurora não sabem que Geradão é um perigoso bandido que espalha milhões em dinheiro falso com a ajuda de Rafael. O camelô acaba sendo confundido com o falsário e tanto os bandidos como a polícia começam a persegui-lo

RIP... Moraes Moreira "Preta Pretinha" no Acústico MTV em 1995

RIP MORAES MOREIRA

Fidel Castro: O Homem mais Vigiado do Mundo - Este programa especial mostra, através de entrevistas exclusivas, os detalhes de um dos personagens políticos mais controversos do mundo. Agentes infiltrados e espiões contam suas histórias e revelam informações inéditas sobre a vida do ditador cubano Fidel Castro

Sangue Sobre o Sol - 1945 - Nick Condon, jornalista americano em Tóquio, publica um violento artigo sobre a política expansionista japonesa revelando a existência do "plano Tanaka", um projecto desenvolvido por um grupo de militares sob as ordens do coronel Tojo, visando estabelecer a hegemonia do Japão sobre o Extremo Oriente

O silêncio do mar 2004 - Com a tomada da Alemanha sobre a França, vô e neta são obrigados à hospedar um oficial alemão em sua residência. Como saída ao desconforto da presença de um estranho em seu lar, passam a ignorá-lo.Mas ele é muito diferente do que imaginavam. Ela terá que resistir a seus sentimentos e a um amor impossível

Vinicius de Moraes Ao Vivo Parigi Olympia 1978 - 2 anos antes de sua morte, o poeta Vinicius de Moraes em turnê pela EUA nos presenteia com esse Show na companhia de Tom Jobim, Toquinho, Bande Powell, Miucha e Banda

Chico Buarque | Caravanas Ao Vivo - O show ‘Caravanas ao vivo’ traz o registro da última turnê de Chico Buarque, que percorreu 10 cidades brasileiras, além de Lisboa e Porto, e foi vista por quase 200 mil pessoas ao longo de 75 apresentações. O show tinha como base o disco homônimo, apontado pela imprensa como um clássico instantâneo da obra buarqueana e ganhador de dois Grammy Latino. A turnê teve apresentações esgotadas em todas as cidades. O sucesso se explica não só pela expectativa naturalmente criada em torno dos shows de Chico, afastado dos palcos desde 2012, mas pelas críticas unânimes, que enalteceram ‘Caravanas’ como um dos grandes espetáculos da carreira do artista. No repertório de 30 canções estão presentes ainda clássicos como ‘Partido alto’, ‘Iolanda’, ‘Todo sentimento’, ‘As vitrines’, ‘Retrato em branco e preto’, ‘Sabiá’ e ‘A volta do malandro’. Registrado no Tom Brasil, em São Paulo, nos dias 13 e 14 de abril de 2018, o show ‘Caravanas ao vivo’ foi gravado pelo engenheiro de som Gabriel Pinheiro e a direção do projeto é de Joana Mazzucchelli. Luiz Claudio Ramos assina os arranjos, regência e a direção musical.

"Em poucas semanas o coronavírus abalou a economia mundial, a ponto de alguns economistas preverem a recessão mais violenta da história moderna, talvez pior que a Grande Depressão da década de 1930" Agora, relembre como o mundo chegou até a Grande Depressão dos Anos 30. O vírus era outro.